Para muitos turistas, estrangeiros e nacionais, setembro é o mês ideal para conhecer Portugal. A cidade de Lisboa é sem duvida o maior destino turístico do país. A encantadora capital de Portugal, é uma cidade repleta de história, cultura, e paisagens deslumbrantes. Situada nas margens do rio Tejo, Lisboa oferece uma combinação única de charme tradicional e modernidade.
Apresentamos um guia dos melhores pontos turísticos que a cidade tem para oferecer:
Bairro de Alfama
Alfama é o bairro mais antigo de Lisboa, com ruas estreitas e sinuosas que evocam o espírito da cidade antiga. Este bairro é famoso pelas casas coloridas, azulejos ornamentados e atrações turísticas.
- Sé de Lisboa
A Sé de Lisboa, também conhecida como Sé Patriarcal de Lisboa, é a mais antiga e importante igreja de Lisboa. A construção remonta ao século XII, após a conquista da cidade aos mouros por Afonso Henriques. Ao longo dos séculos, passou por várias remodelações e reconstruções devido a danos causados por terramotos e incêndios.
A atual estrutura da Sé de Lisboa combina diferentes estilos arquitetónicos, refletindo as várias épocas de reconstrução. Destacam-se elementos românicos, góticos e barrocos. A catedral abriga também o Museu de Arte Sacra, com uma coleção que inclui arte religiosa, pinturas, esculturas e paramentos litúrgicos históricos.
- Castelo de São Jorge
O Castelo de São Jorge, é uma das mais emblemáticas fortalezas da cidade e remonta à sua fundação no século XI pelos mouros. Inicialmente uma estrutura defensiva estratégica, o castelo foi conquistado por D. Afonso Henriques em 1147, tornando-se um símbolo da reconquista cristã da cidade.
Ao longo dos séculos, o Castelo de São Jorge foi ampliado e reforçado, desempenhando um papel crucial na defesa de Lisboa contra invasões. No século XX, foi restaurado para preservar a sua importância histórica e arquitetónica, tornando-se um dos principais pontos turísticos da cidade. Além das imponentes muralhas e torres, o castelo oferece uma vista panorâmica deslumbrante sobre Lisboa e o rio Tejo, sendo um local de visita obrigatório para quem explora a capital portuguesa.
- Miradouro de Santa Luzia
O Miradouro de Santa Luzia, é um dos miradouros mais pitorescos da cidade. Oferece uma vista deslumbrante sobre o rio Tejo e a parte oriental de Lisboa.
O local deve o seu nome à igreja adjacente, a Igreja de Santa Luzia, cuja construção data do século XII. O miradouro em si foi remodelado no início do século XX, adornado com azulejos típicos portugueses que retratam cenas históricas e paisagens de Lisboa. É um lugar ideal para apreciar o pôr do sol, fotografar e absorver a atmosfera encantadora de Alfama,.
- Miradouro das Portas do Sol
O Miradouro das Portas do Sol, oferece uma vista deslumbrante sobre as casas pitorescas de Alfama, o rio Tejo e a Sé de Lisboa ao fundo. O nome “Portas do Sol” surge da antiga porta medieval que existia neste local, parte das muralhas que cercavam a cidade de Lisboa.
Rodeado por ruas estreitas e casas tradicionais, este miradouro proporciona uma atmosfera única e é especialmente encantador ao pôr do sol, quando as cores quentes iluminam o horizonte sobre o rio Tejo.
- Museu do Fado
O Museu do Fado, é dedicado à preservação e celebração do género musical tradicional português. Fundado em 1998, o museu está instalado num edifício histórico que outrora foi um mercado. O seu objetivo principal é contar a história do fado, desde as suas origens populares até à sua evolução como um ícone cultural de Portugal.
No Museu do Fado, os visitantes podem explorar exposições que abrangem a história, os principais protagonistas e os momentos marcantes deste estilo musical. A coleção inclui instrumentos musicais, álbuns de fado, vestuário e outros artefactos que ilustram a importância cultural e emocional do fado na identidade portuguesa. Além das exposições permanentes, o museu também realiza eventos, concertos e atividades educativas, contribuindo para a promoção e divulgação do fado a nível nacional e internacional.
- Igreja de Santo António
A Igreja de Santo António, construída no local onde se acredita ter nascido Fernando Martins de Bulhões, mais tarde conhecido como Santo António, a igreja é um importante centro de peregrinação e devoção desde o século XIII.
A construção original da igreja remonta ao século XIII, sendo reconstruída e ampliada ao longo dos séculos devido a danos causados por terramotos e incêndios. O interior da igreja é marcado pela sua arquitetura barroca e neoclássica, com altares ornamentados e obras de arte que retratam a vida e os milagres de Santo António.
- Panteão Nacional
O Panteão Nacional, originalmente construído como igreja, sob o nome de Igreja de Santa Engrácia, as obras começaram em 1682 e prolongaram-se por várias décadas devido a interrupções financeiras e mudanças no projeto arquitetónico. Foi somente no século XX que a igreja foi convertida em Panteão Nacional, destinado a homenagear figuras ilustres da história portuguesa.
No Panteão Nacional, estão sepultados diversos heróis nacionais, escritores, artistas e personalidades que contribuíram significativamente para a cultura e a história de Portugal. Entre os mais célebres estão Luís de Camões, Fernando Pessoa, Amália Rodrigues e Humberto Delgado. O Panteão Nacional também é admirado pela sua imponente arquitetura barroca e neoclássica, pelos magníficos painéis de azulejos e pela cúpula majestosa que se destaca no skyline de Lisboa.
- Casa dos Bicos
A Casa dos Bicos é um dos edifícios mais icônicos de Lisboa, conhecido pelo seu peculiar exterior revestido de pedras piramidais. Construída no século XVI, por ordem de Brás de Albuquerque, filho do famoso navegador Afonso de Albuquerque, a Casa dos Bicos é um exemplo notável da arquitetura civil portuguesa renascentista. O nome peculiar deve-se precisamente ao revestimento exterior do edifício, que é composto por pedras pontiagudas de formato piramidal, lembrando bicos.
Ao longo dos séculos, a Casa dos Bicos serviu diversas funções, desde residência nobre até armazém e espaço de escritórios. Atualmente, é a sede da Fundação José Saramago e abriga um centro cultural que promove eventos literários, exposições e atividades educativas.
Explorar Alfama é mergulhar na alma de Lisboa, onde cada esquina conta uma história e cada vista é uma memória para guardar.
Belém
Belém, é uma área repleta de história, cultura e beleza arquitetónica. É um local imperdível para quem visita a cidade, oferecendo várias atrações icónicas. Conheça as principais atrações turísticas:
- Mosteiro dos Jerónimos
O Mosteiro dos Jerónimos, é uma das mais importantes obras da arquitetura manuelina em Portugal. A construção foi iniciada em 1501, por ordem do rei D. Manuel I, e levou cerca de 100 anos para ser concluída. O mosteiro foi encomendado para celebrar o regresso de Vasco da Gama da Índia e para servir como panteão da dinastia de Avis.
O Mosteiro dos Jerónimos tornou-se um monumento nacional e, em 1983, foi classificado como Património Mundial pela UNESCO. Hoje, é uma das principais atrações turísticas de Lisboa, conhecida pela sua grandiosidade e pela importância histórica e cultural.
- Torre de Belém
A Torre de Belém, é um dos monumentos mais icônicos de Portugal. Construída entre 1514 e 1520 durante o reinado de D. Manuel I, a torre servia inicialmente como parte de um sistema defensivo para proteger a entrada do porto de Lisboa. Projetada pelo arquiteto Francisco de Arruda, a torre é um exemplo proeminente da arquitetura manuelina, incorporando elementos decorativos marítimos e símbolos das explorações portuguesas.
Ao longo dos séculos, a Torre de Belém desempenhou várias funções, incluindo a de farol e posto aduaneiro. Também serviu como prisão durante períodos de conflito. Em 1983, a Torre de Belém foi classificada como Património Mundial pela UNESCO, em reconhecimento ao seu significado histórico e arquitetónico. Hoje, é uma atração turística popular, celebrada pela sua beleza e importância na história dos Descobrimentos Portugueses.
- Padrão dos Descobrimentos
O Padrão dos Descobrimentos, foi inicialmente concebido em 1940 para a Exposição do Mundo Português, celebrando os 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegador. Projetado pelo arquiteto Cottinelli Telmo e pelo escultor Leopoldo de Almeida, o monumento homenageia as figuras proeminentes dos descobrimentos portugueses, com uma estrutura em forma de caravela onde estão esculpidos 33 personagens históricos, incluindo navegadores, cartógrafos e monarcas.
Em 1960, o monumento original em gesso foi substituído por uma versão permanente em pedra e concreto, marcando o 500º aniversário da morte do Infante D. Henrique. O Padrão dos Descobrimentos tornou-se um símbolo importante da era dos descobrimentos e do legado marítimo de Portugal.
- Museu Nacional dos Coches
O Museu Nacional dos Coches, é um dos mais importantes museus do mundo dedicados à carruagens reais e outros veículos históricos. Fundado em 1905 pelo Rei D. Luís I, o museu foi originalmente instalado no Picadeiro Real do Palácio de Belém. Em 2015, foi transferido para um novo edifício moderno projetado pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha.
O acervo do Museu Nacional dos Coches inclui uma coleção notável de carruagens que remontam aos séculos XVII, XVIII e XIX, utilizadas pela realeza portuguesa e outras figuras de destaque histórico. As peças em exposição não só representam a evolução técnica e estilística das carruagens ao longo dos séculos, mas também oferecem um vislumbre da história e do luxo associados à corte portuguesa.
- Palácio Nacional de Belém
O Palácio Nacional de Belém, é uma das mais emblemáticas residências oficiais em Portugal. Originalmente uma casa de campo construída no século XVIII, foi posteriormente adquirida pela coroa portuguesa. A partir de meados do século XIX, tornou-se a residência oficial dos chefes de Estado portugueses, um papel que mantém até os dias de hoje como a residência oficial do Presidente da República Portuguesa.
O palácio é conhecido por sua arquitetura neomanuelina e pela sua localização privilegiada junto ao rio Tejo, em Belém. Ao longo dos anos, tem sido palco de importantes eventos políticos e sociais em Portugal.
- Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT)
O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) é um dos mais recentes ícones culturais de Lisboa, inaugurado em outubro de 2016. Situado na zona de Belém, às margens do rio Tejo, o MAAT destaca-se pela arquitetura contemporânea e pela sua missão de explorar a interseção entre arte, arquitetura e tecnologia. O edifício principal do museu, projetado pela arquiteta britânica Amanda Levete, é uma estrutura impressionante que se integra harmoniosamente com o ambiente ribeirinho.
Além de ser uma instituição cultural, o MAAT também funciona como um espaço de reflexão e debate sobre questões contemporâneas, oferecendo exposições temporárias e programas educativos que exploram temas como sustentabilidade, urbanismo, e inovação tecnológica. Com uma localização privilegiada e uma abordagem multidisciplinar, o MAAT tornou-se rapidamente um destino imperdível para os amantes da arte moderna e da arquitetura inovadora em Lisboa.
- Centro Cultural de Belém (CCB)
O Centro Cultural de Belém (CCB) foi inaugurado em 1992 como parte das comemorações do 500º aniversário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama. Projetado pelo arquiteto Vittorio Gregotti, o CCB ocupa uma área significativa em Belém, próximo ao Mosteiro dos Jerónimos e à Torre de Belém, destacando-se pela sua arquitetura moderna e funcional.
O CCB abriga uma vasta gama de instalações culturais, incluindo o Grande Auditório, o Centro de Reuniões, a Sala de Exposições, o Museu Coleção Berardo, e espaços para eventos e congressos. Ao longo dos anos, o CCB tornou-se um centro dinâmico para a realização de concertos, exposições de arte, conferências, festivais e outras atividades culturais, contribuindo significativamente para a vida cultural de Lisboa e atraindo visitantes de todo o mundo.
- Palácio de Belém
O Palácio de Belém, foi originalmente uma residência nobre construída no final do século XVIII e mais tarde tornou-se a residência oficial dos Vice-Reis da Índia Portuguesa. Posteriormente, com a transferência da capital para o Rio de Janeiro durante o período napoleónico, o palácio foi abandonado até ser adquirido pela família real portuguesa em 1807. Após a implantação da república, em 1911, o palácio foi convertido na residência oficial do Presidente da República de Portugal.
- Museu da Marinha
O Museu da Marinha, é um testemunho da longa história marítima de Portugal. Fundado em 1863, está situado nas antigas dependências do Mosteiro de São Vicente de Fora, um local histórico que remonta ao século XVI. O museu foi criado com o objetivo de preservar e exibir artefactos relacionados à exploração marítima, à navegação e à história naval portuguesa.
O acervo do Museu da Marinha abrange uma vasta coleção de modelos de navios, mapas antigos, instrumentos de navegação, pinturas e esculturas históricas. Entre as suas peças mais emblemáticas está o modelo do navio de guerra “São João Baptista”, um dos maiores navios da época dos Descobrimentos.
Baixa e Chiado
A Baixa e o Chiado são dois dos bairros mais vibrantes e cosmopolitas de Lisboa, cada um com seu próprio charme distintivo e atrações únicas. Localizada no coração da cidade, a Baixa é conhecida pelos seus largos boulevards, praças animadas e uma arquitetura que mistura o estilo pombalino com influências neoclássicas. Já o Chiado, situado nas colinas próximas à Baixa, é um bairro boêmio e intelectualmente atrativo. Famoso pelas livrarias antigas, galerias de arte contemporânea e teatros tradicionais, o Chiado é um ponto de encontro cultural onde se cruzam tradição e modernidade.
- Praça do Comércio (Terreiro do Paço)
A Praça do Comércio, também conhecida como Terreiro do Paço, é uma das praças mais emblemáticas de Lisboa, situada à beira do rio Tejo. Construída após o terramoto de 1755, foi um projeto arrojado da reconstrução pombalina da cidade, refletindo o esplendor do período barroco e neoclássico. O nome “Terreiro do Paço” derivava do Palácio Real, que ocupava o local até ser destruído pelo terramoto. A praça foi projetada para ser um símbolo de poder e grandiosidade, com a estátua equestre de D. José I no centro e os seus edifícios uniformes de arcadas ao redor, originalmente destinados a departamentos governamentais e comerciais.
Ao longo dos séculos, a Praça do Comércio testemunhou eventos históricos significativos, desde festividades reais até protestos políticos. Hoje, é um dos pontos turísticos mais visitados de Lisboa, oferecendo vistas deslumbrantes sobre o rio e o cais, bem como acesso a monumentos importantes como o Arco da Rua Augusta.
- Elevador de Santa Justa
O Elevador de Santa Justa, foi concebido pelo engenheiro português Raoul Mesnier du Ponsard e inaugurado em 1902. Originalmente projetado como um meio de transporte vertical entre a Baixa e o Bairro Alto, tornou-se rapidamente uma atração turística pela sua beleza e funcionalidade. Com uma altura de 45 metros, o elevador é decorado com detalhes neogóticos, arcos e estátuas, refletindo o estilo arquitetónico característico da virada do século.
Inicialmente movido a vapor, o Elevador de Santa Justa foi eletrificado em 1907 e ainda hoje opera com tecnologia elétrica. Além de ser uma conexão prática entre as áreas baixa e alta da cidade, é um testemunho do progresso tecnológico do início do século XX e um ponto de vista privilegiado para apreciar Lisboa, especialmente ao pôr do sol, quando oferece vistas deslumbrantes sobre os telhados da cidade e o rio Tejo ao fundo.
- Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
O Museu Nacional de Arte Contemporânea, também conhecido por Museu do Chiado, é um dos principais museus de arte contemporânea em Portugal. Fundado em 1911, foi o primeiro museu dedicado exclusivamente à arte contemporânea em todo o país. O museu está situado no Convento de São Francisco da Cidade, um edifício histórico do século XVI localizado no Bairro do Chiado.
Inicialmente, o museu focava-se principalmente na arte portuguesa dos séculos XIX e XX, mas ao longo dos anos expandiu o seu acervo para incluir obras de artistas internacionais contemporâneos. Atualmente, apresenta uma coleção diversificada que abrange diversas formas de expressão artística, incluindo pintura, escultura, desenho e instalações. O Museu do Chiado desempenha um papel crucial na promoção e preservação da arte contemporânea em Portugal.
Nas proximidades da Baixa e do Chiado, pode visitar o Mercado da Ribeira, também conhecido como Time Out Market. Este mercado oferece uma vasta gama de opções gastronómicas, desde pratos tradicionais portugueses até cozinha internacional, preparados por alguns dos melhores chefs de Lisboa. Aproveite esta paragem para comer e subir em direção ao Bairro Alto.
Bairro Alto
O Bairro Alto, é um dos bairros mais icónicos da cidade. Conhecido pela vida noturna animada, ruas estreitas e charme boémio, oferece uma variedade de atrações que refletem a sua rica história e cultura. Aqui estão as principais atrações do Bairro Alto:
- Miradouro de São Pedro de Alcântara
O Miradouro de São Pedro de Alcântara, oferece uma vista panorâmica deslumbrante da cidade. Nomeado em homenagem a São Pedro de Alcântara, um frade franciscano conhecido por sua vida de penitência e devoção, o miradouro proporciona um dos melhores pontos de observação para o centro histórico da cidade e além, abrangendo desde o Castelo de São Jorge até ao rio Tejo. Famoso por seus jardins bem cuidados e um terraço panorâmico, é um local de eleição para turistas e lisboetas desfrutarem do pôr do sol e apreciarem a paisagem urbana de Lisboa.
O miradouro também abriga a Estátua de Eduardo Coelho, fundador do jornal Diário de Notícias, um marco histórico que adiciona um toque cultural ao espaço. Além de suas características arquitetónicas e naturais, o Miradouro de São Pedro de Alcântara é um ponto de encontro popular para residentes e visitantes, oferecendo uma atmosfera relaxante e vistas impressionantes que capturam a essência vibrante da capital portuguesa.
- Elevador da Glória
O Elevador da Glória é um dos ícones de Lisboa, construído em 1885 para facilitar o acesso entre a Baixa e o Bairro Alto, que são separados por uma colina íngreme. Originalmente movido a vapor, foi posteriormente eletrificado. Este elevador é uma das três funiculares ainda em operação na cidade e destaca-se não só pela sua função prática de transporte, mas também pelo seu valor histórico e cultural.
Ao longo dos anos, o Elevador da Glória tornou-se não apenas uma infraestrutura de mobilidade crucial, mas também uma atração turística popular. Oferece aos passageiros e visitantes uma viagem panorâmica curta, mas emocionante, com vistas deslumbrantes sobre a cidade. A sua preservação e operação contínua ao longo dos anos são testemunho da importância que tem para a cidade de Lisboa, tanto como meio de transporte quanto como património histórico.
- Convento do Carmo
O Convento do Carmo, foi fundado em 1389 pela Ordem dos Carmelitas, o convento foi significativamente danificado durante o terremoto de 1755, deixando suas imponentes ruínas como um testemunho impressionante da tragédia. A estrutura gótica, com sua nave desprovida de telhado, cria uma atmosfera única que combina beleza arquitetónica com um lembrete vívido da história sísmica de Lisboa.
Apesar de ter sido parcialmente destruído, o Convento do Carmo não perdeu a sua importância cultural e histórica. Hoje, as ruínas abrigam o Museu Arqueológico do Carmo, que exibe uma rica coleção de artefactos desde a pré-história até a época medieval, proporcionando aos visitantes uma viagem fascinante pelo passado de Lisboa.
O Bairro Alto é conhecido pela sua vibrante vida noturna, com uma abundância de bares, restaurantes e casas de fado. Ruas animadas com música ao vivo, uma atmosfera boémia e uma grande variedade de opções gastronómicas.
Parque das Nações
Para uma experiência mais moderna, visite o Parque das Nações, uma área revitalizada para a Expo 98. Aqui, encontrará arquitetura mais moderna do que em qualquer outro ponto da cidade.
- Oceanário de Lisboa
O Oceanário de Lisboa, inaugurado em 1998, é um dos maiores e mais renomados aquários públicos da Europa. Situado no Parque das Nações, foi projetado pelo arquiteto norte-americano Peter Chermayeff e construído para a Expo 98. O aquário é dividido em diferentes habitats marinhos que representam os oceanos do mundo, com destaque para o grande tanque central, que simula o Oceano Global. Este tanque abriga uma impressionante variedade de espécies marinhas, incluindo tubarões, raias, peixes de grande porte e muitos outros animais marinhos.
Além de ser uma atração turística de destaque em Lisboa, o Oceanário também desempenha um papel importante na educação ambiental e na conservação marinha. Através de programas educativos e iniciativas de sensibilização, o aquário visa promover a sustentabilidade dos ecossistemas marinhos e alertar para os desafios enfrentados pelos oceanos devido às atividades humanas. Com sua arquitetura moderna e um ambiente que combina educação, conservação e entretenimento, o Oceanário de Lisboa é um símbolo do compromisso de Portugal com a proteção dos recursos marinhos e a divulgação científica.
- Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva
O Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva é um centro de ciência interativo. Inaugurado em 1999 como parte da Expo 98, o pavilhão foi projetado para promover a ciência e a tecnologia através de experiências práticas e educativas. O seu objetivo principal é tornar a ciência acessível ao público de todas as idades, incentivando a curiosidade e o pensamento crítico.
O espaço abriga exposições interativas que exploram diferentes áreas do conhecimento científico, desde a física e a biologia até à tecnologia e ao ambiente. Com uma abordagem hands-on, os visitantes podem participar em experiências que demonstram conceitos científicos complexos de uma forma divertida e educativa. Além das exposições permanentes, o Pavilhão do Conhecimento realiza atividades regulares, workshops e eventos especiais que visam envolver a comunidade e promover o interesse pela ciência e inovação.
- Pavilhão de Portugal
O Pavilhão de Portugal, foi projetado pelo renomado arquiteto português Álvaro Siza Vieira para a Expo ’98. Esta estrutura arquitetónica é reconhecida pelo design inovador e simboliza a modernidade e a identidade nacional portuguesa. Construído com materiais como aço e vidro, o pavilhão apresenta uma forma orgânica e fluida, integrando-se harmoniosamente ao ambiente do Parque das Nações.
Durante a Expo ’98, o Pavilhão de Portugal acolheu diversas exposições e eventos culturais que destacaram a história, a cultura e as realizações contemporâneas de Portugal. Após a exposição mundial, o pavilhão passou a ser utilizado como centro de conferências e eventos, contribuindo para o desenvolvimento econômico e cultural da região.
- Gare do Oriente
A Gare do Oriente, é uma estação ferroviária e de metrô projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava para a Expo ’98. Inaugurada em 1998, esta icônica estrutura arquitetónica é um exemplo marcante do estilo de Calatrava, caracterizado por formas curvas, linhas arrojadas e uso extensivo de vidro e aço.
Além de ser uma estação de transporte crucial para comboios, metrô e ônibus, a Gare do Oriente tornou-se um centro de atividades culturais e comerciais, abrigando lojas, restaurantes e espaços de exposição. Sua localização estratégica próximo ao Pavilhão de Portugal, ao Oceanário de Lisboa e ao Centro Comercial Vasco da Gama a torna um ponto de referência essencial no Parque das Nações, contribuindo significativamente para o desenvolvimento urbano e turístico da área.
Caso tenha tempo, visite também o Museu Calouste Gulbenkian. O museu alberga uma vasta coleção de arte, desde antiguidades egípcias e greco-romanas até obras de mestres europeus e arte islâmica.
Lisboa é uma cidade de contrastes, onde o antigo e o novo coexistem harmoniosamente. Desde os bairros históricos e monumentos icónicos até à vibrante vida noturna e à cultura contemporânea, há algo para todos nesta capital encantadora. Os visitantes são convidados a mergulhar na rica tapeçaria da história, cultura e sabor que faz desta cidade um destino verdadeiramente inesquecível.